segunda-feira, 13 de setembro de 2010

6º,7º e 8º dias - Ida e estadia em Esperança

De manhã bem cedo, desmanchámos o material, pagámos o parque de campismo e arrancámos rumo a Esperança.
Fizemos a primeira paragem em Proença-a-Nova, onde almoçámos e voltámos novamente ao nosso objectivo, seguindo sempre o IC8. Fizemos a segunda paragem numa área de serviço da A23.


Após mais uns quilómetros debaixo de calor muito intenso, lá chegámos a Esperança. Após uns tempos de descanso, fomos a Espanha comprar alimentos para os próximos dias. Foi a primeira vez que as nossas meninas foram ao país vizinho.



Depois destes dias de descanso, voltámos à zona de Lisboa onde nos deparámos com a dura realidade do fim das férias.

5º dia - Fragas S.Simão

Acordámos e rumámos a Figueiró dos Vinhos, onde nos abastecemos de comida, já que no parque de campismo havia muito pouco e ainda por cima caro.
Dali partimos em direcção à praia fluvial de Fragas de São Simão. O caminho até lá é bastante tortuoso, com uma descida vertiginosa até ao fim da estrada (estacionamento para a praia). Dali tem de se partir a pé por uma espécie de bosque, com um ambiente excelente.


Depois de uns 5 minutos a caminhar por este espaço, chega-se à praia propriamente dita. O espaço está bem aproveitado, com um café e casas de banho para os utilizadores. A água é fria, mas ao fim de um tempo está-se muito bem dentro dela. O ideal será levar umas sandálias, já que as pedras no fundo magoam os pés.




Ao sair da praia, chegámos ao parque de estacionamento que se encontrava completamente cheio. Havia carros que estavam com dificuldades em subir a rampa, mas as nossas máquinas passaram mais este teste com distinção.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

4º dia - Ida para Foz do Alge

Acordámos cedo neste dia para arrumármos as coisas e mudarmos de parque de campismo. Pela viagem até ao parque tinhamos planeado passar em terras para as conhecermos.
Ao saírmos dirigimo-nos para Ferreira do Zêzere que é uma terra bastante amigável, mas onde estivemos pouco tempo.
Almoçámos num parque de merendas perto da aldeia de Dornes. O calor era muito, mas umas sandes sabem sempre bem quando a fome aperta.
A segunda paragem foi em Dornes. Vale a pena ir lá, pois situa-se numa península do rio Zêzere e tem uma bela vista.
Seguimos dali para o nosso próximo ponto de acampamento - o Parque de Campismos de Foz de Alge. É um parque situado junto a uma barragem, com óptimas condições para acampar, mas com o inconveniente de se situar bastante longe de quase toda a civilização (Ok, não é mau de todo, mas quando se quer comprar alguma coisa a história complica-se...).

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

3º dia - Ourém e Fátima

Neste dia acordámos com o sol a bater na tenda e já aí se previa um dia abrasador. O nosso primeiro destino foi Ourém. O seu castelo que fica numa encosta ingreme foi fundado em 1178. O caminho para lá não é aconselhado a pessoas com vertigens. Ao chegar perto do castelo, o piso começa a ser de calçada e passamos por um pequeno aglomerado de casas. É possivel levar o carro até ao castelo e existe um parque bastante grande com muito espaço para estacionar.




Na zona lateral do castelo ergue-se a estátua de D. Nuno Alvares Pereira numa grande area verde e com uma bonita paisagem.



Seguímos depois para Fátima. Durante o caminho por levar a viseira do capacete aberto (estava bastante calor e sabia bem apanhar o fresquinho na cara) tive uma pequena visita de uma abelha que me picou perto do olho. Por sorte não inchou muito. Quando chegámos dirigimo-nos ao enorme parque que existe para estacionar os carros. Podiam-se ver pessoas acampadas devido ao fim de semana de 14 e 15 de Agosto. Entrámos pela bonita Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e pudemos dar a volta e ver os locais onde os Pastorinhos estão sepultados, assim como o altar.


Passámos depois pela Capelinha que foi construída no local onde Nosssa Senhora fez as aparições e ao seu lado está a Azinheira Grande que foi a única árvore que ficou de todo o conjunto que havia. Vimos a nova igreja onde estava a decorrer uma missa.



Todo o espaço do Santuário é bastante imponente.


Tínhamos planeado ir ver o museu da vida de Cristo porém não o chegámos a fazer. Quando regressámos a Tomar ainda estava muito calor e resolvemos ir refrescar-nos com um mergulho da piscina que existia ao lado do parque de campismo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

2º dia - Castelo dos Templáriose Castelo de Almourol

O dia amanheceu quente apesar de se apresentar escuro.
De manhã, como previsto, visitámos o Castelo dos Templários. A construção deste castelo iniciou-se em 1160 pelas mãos dos templários com o objectivo de defesa contra os muçulmanos. Vimos a impunente obra durante a manhã mas para o fim da visita tivemos que apressar o passo pois começou a chover e a nossa tenda não tem duplo tecto e estavamos com medo que entrasse água.













De tarde a chuva miudinha continuou, contudo resolvemos não perder uma tarde e seguimos até ao Castelo de Almourol. Até lá chegarmos foi uma aventura, pois resolvemos por ir à descoberta e passar pelas terriolas para ficarmos a conhecer.
Quando saímos de Tomar tomámos a direcção de Serra, mas depois de lá chegarmos percebemos que o caminho não era por ali, mas sim por São Pedro de Tomar. Seguimos por aí em direcção a Constância, tendo passado pela Barragem de Castelo de Bode e seguido viagem com o Tejo como companhia.



Quando chegámos ao destino já não dava para o visitarmos o Castelo, pois já não havia barcos. Resolvemos então ficar a mirá-lo enquanto lanchávamos. Podíamos observar a freguesia de Tancos.









O caminho para Tomar era para ser feito por estradas nacionais porém enganámo-nos devido à má sinalização da zona (devíamos ter virado em direcção a Santa Cita) e acabámos por ir pela auto estrada. Ao chegar ao parque já não chovia e pudemos então preparar o nosso manjar.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

1º dia - Ida para Tomar

Este ano nas férias de verão decidimos experimentar algo novo. Resolvemos juntar o nosso gosto por viajar com a paixão que temos por andar de mota e trocámos o carro pelas nossas motas (uma YBR 125 e uma CBR 125). Colocar toda a carga necessária para alguns dias de campismo não foi tarefa fácil, mas, com algum engenho, tudo se levou.




Partimos por volta das 10h30 do Barreiro com destino a Tomar. A primeira paragem que fizemos para descansar foi em Samora Correia e a segunda foi em Alpiarça, onde parámos numa bonita zona verde ao lado de um rio.





Chegámos a Tomar por volta das 14h30. Fizémos o check in, montámos a tenda, arrumámos as coisas e fomos comer, pois vinhamos esfomeados. O parque de campismo situa-se em frente a um belo jardim com muitas árvores e por onde passa o rio Nabão. Pode-se observar uma roda hidráulica como se usava antigamente (Roda do Mouchão).







Acabado o almoço dirigimo-nos ao posto de turismo para saber informações do que visitar. Tinhamos planeado nessa tarde visitar o convento de Cristo e dar uma volta pela cidade, mas os planos foram alterados porque no Domingo de manhã a visita ao convento era grátis. Passámos a tarde a passear pelas ruas da parte histórica. Vimos a igreja de S. João Baptista, inserida na praça da República, onde se ergue a estátua de D. Gualdim Pais (mestre templário fundador de Tomar), uma exposição de pintura na galeria dos Paços do Concelho da autoria de Nadir Afonso (muito interessante) e a igreja de Nossa Senhora da Graça.






Neste dia jantámos fora e ainda fomos espreitar a festa da cerveja que se realizava no parque da cidade.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Passeio por Sintra/Cascais

Neste nosso passeio resolvemos ir até à zona de Cascais/Sintra, pois é uma zona que não costumamos frequentar e que tem uma enorme beleza natural.
Decidimos escolher a marginal como caminho, pois é um percurso bastante agradável onde se passa por várias localidades sempre acompanhados pelo mar. A primeira paragem que fizémos foi para visitar a Boca do Inferno. Situada na costa Oeste da vila de Cascais, recebeu este nome devido à analogia morfológica e ao tremendo e assombroso barulho que as ondas fazem ao embaterem nas rochas. Calcula-se que tenha sido em tempos uma gruta, que ruiu devido à enorme força das ondas.




Depois de uns momentos a relaxar e a disfrutar da sua beleza natural, partimos para a nossa segunda paragem: o Cabo da Roca. Este Cabo situa-se na freguesia de Colares e assinala o ponto mais ocidental do continente europeu. Pode ver-se um padrão em pedra com uma lápide que assinalam esta particularidade geográfica e um farol que data do ano de 1772.
Seguimos novamente viagem, para irmos visitar o Palácio da Pena. Para chegarmos ao destino, tivemos que fazer um percurso bastante engraçado, pois a estrada era apertada e com uma enorme vegetação. Este palácio é um dos exemplares da arquitectura portuguesa do Romantismo, que remonta do ano de 1839 quando o rei D.Fernando II de Saxe Coburgo-Gotha adquiriu as ruínas de um mosteiro e iniciou a sua adaptação a palacete. Ao chegarmos à sua entrada reparámos que já não se podia entrar, pois já faltava menos do que uma hora para o fecho do mesmo. Foi pena não o termos visitado, mas um dia voltaremos lá para conhecer este belo palácio.
Seguímos depois para casa, terminando o nosso dia de passeio.