terça-feira, 27 de outubro de 2009

ISDE 2009 (14-10-2009)

Depois de me deitar bastante cedo, acabei por dormir que nem um bebé, sendo que neste dia, quando acordei por volta das 7, me encontrava com grande disposição. Desmontámos a tenda e fomos procurar a prova, só que com os mapas da motojornal não conseguíamos chegar a lado nenhum.
Por sorte encontrámos alguns enduristas num café da zona, e perguntámos-lhes sobre os melhores locais. Obviamente fomos logo lá ter.
A primeira especial do dia era num local bastante aberto, com alguns saltos, que proporcionaram umas fotos bem engraçadas.











Após esta especial, fomos ver a terceira especial, já que a segunda era na praia de Quiaios e estávamos a gostar desta zona.
Esta terceira especial era numa zona com bastante relevo, mas que os pilotos suplantaram sem dificuldades. infelizmente não tirei fotos desta zona.
Voltámos então à primeira especial (para a segunda volta). Deu para ver a passagem de vários pilotos portugueses. A passagem destes pilotos era sempre motivo de grande alegria por parte dos espectadores, mas há que apontar negativamente que os pilotos portugueses dos clubes, pouca menção faziam ao seu país, passando facilmente despercebidos.
Após esta passagem, fomos almoçar e fizemo-nos ao caminho, onde fui levar o Guerra a Santarém. Em casa dele, e com a adrenalina destes dias, fomos dar uma pequena volta de mota, que valeu bem a pena.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

ISDE 2009 (13-10-2009)

Este ano Portugal teve o previlégio de organizar os ISDE (International Six Days Enduro), prova que junta os melhores pilotos da especialidade num confronto entre selecções.
Como tinha compromissos nessa semana, tentei ao menos ir ver dois dias da prova, até porque este tipo de eventos vêem-se uma vez na vida.
Acordei no dia 13 de Outubro quando pouco passava das 4:45, com o objectivo de chegar à Figueira da Foz por volta das 8. Lá me despachei e fiz-me ao caminho por volta ds 5:30.
Fui sempre pela Estrada Nacional, sendo que em algumas zonas ainda apanhei algum trânsito, nomeadamente camiões.
Ao chegar à Figueira da Foz e enquanto atravessava a ponte, comecei a ver os pilotos a deslocarem-se para a especial mas...em sentido contrário. Liguei ao Guerra (colega endurista que tinha conhecido pela internet), e este aconselhou-me a esperar por ele junto ao parque de campismo do INATEL (antes da ponte). Voltei para trás e esperei por ele. Enquanto isso viam-se muitos elementos em moto que andavam a seguir a prova (invejaaaa...). O Guerra entretanto chegou com o Luís (mais um endurista que não conhecia).
Deslocámo-nos para a primeira especial do dia, onde estavam a passar os pilotos do meio da tabela. Pensámos então ir tentar apanhar os primeiros na segunda especial do dia, mas como não conhecíamos o caminho, acabámos por já não os apanhar. Contudo ainda deu para ver alguns pilotos com bom andamento.



Fomos então para a 3ª especial do dia, onde mais uma vez não conseguimos apanhar os primeiros. No entanto, quando pensávamos que já todos os concorrentes tinham passado e que o dia estaria terminado, começaram a surgir pilotos com um andamento de outro mundo, sendo que fomos depois informados que eram os primeiros classificados a dar uma segunda volta (Ok, deviamos ter levado mais informação...).
Tenho a dizer que o andamento apresentado por estes pilotos foi a coisa mais louca que vi até hoje de mota, e já vi muita coisa.



Após isto, o Luís teve de se ir embora e eu e o Guerra fomos ver o parque fechado no centro da Figueira. A quantidade de motos era incrível, embora aluns pilotos ainda não tivessem completado o percurso.

Fomos depois jantar, e dar uma volta pela zona, mas o cansaço era tanto, e como no dia seguinte tinhamos mais corridas para ver, que fomos para o parque bem cedo.

domingo, 4 de outubro de 2009

6º dia - Regresso a casa e passagem por Óbidos

Neste dia acordámos e arrumámos as coisas para rumar a casa.
Resolvemos ir pela estrada nacional para passarmos por algumas localidades para as conhecermos.
A 1º paragem foi na lagoa de Óbidos. É um sítio muito bonito, onde se pode observar ao longe Foz do Arelho.
Fomos depois visitar a vila de Óbidos. Estacionámos o carro no parque, e fomos dar um passio a pé. Na rua principal exitem muitas lojas de lembranças e nós aproveitámos e entrámos para comprar umas lembranças que faltavam. Ao fundo da rua havia uma igreja muito bonita. Ao procurarmos as escadas para subirmos até à muralha, descobrimos um caminho que dava a volta ao castelo, pelo exterior.
Como a fome estava a chegar, sentámo-nos num dos muitos restaurantes que lá exitem e pedimos um bitoque.
Já com a barriga cheia, subimos até à muralha. Não demos a volta completa porque estava muito calor.
Gostámos muito desta vila medieval.
Após esta visita, continuámos o nosso caminho pela estrada nacional. Ao chegar a Lisboa é que nos perdemos na zona de Odivelas e chegámos mesmo a entrar na auto estrada no sentido norte.
Foram umas belas férias....para o ano há mais.

sábado, 19 de setembro de 2009

5ª dia - Mosteiro de Alcobaça e Nazaré

Hoje de manhã, resolvemos ir visitar o Mosteiro de Alcobaça. Enquanto tomávamos o pequeno almoço numa das muitas esplanadas da zona, pudémos ir observando este monumento.Este remonta ao ano de 1178, e foi contruido pelos monges de Cister. A entrada foi livre por sermos estudantes. A visita começou com a entrada na sala dos reis, onde se podiam observar algumas estátuas de reis portugueses.De seguida visitámos tudo o que se podia ver.

Por fim, fomos ver a igreja onde se encontram as campas de D. Pedro I e D. Inês de Castro.
Gostámos muito da visita, pois o monumento é lindo e carregado de história.
De tarde fomos até à Nazaré. Andámos pelas ruas a explorar a vila e vimos uma coisa que nunca tinhamos presenciado, em cada esquina estavam mulheres vestidas com o traje nazareno a alugar quartos.
Depois de estarmos um bocado na praia, fomos visitar o Sítio da Nazaré. Eramos para ter ido no ascenssor, mas já estávamos cansados e resolvemos ir de carro.
Do Sítio podemos observar uma vista bonita sobre toda a vila. Na praça principal havia uma capelinha e uma igreja
Ao voltarmos para o parque de campismo, fomos visitar o castelo de Alcobaça. Este monumento está muito degradado, mas tem uma bela vista sobre a cidade. Ainda podémos observar um habitante um pouco invulgar.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

4º dia - Ida para Alcobaça

Hoje acordámos e resolvemos alterar os planos novamente, pois não gostámos muito do parque de campismo. Em vez de permanecermos mais uma noite, iamos já para Alcobaça.
Assim foi, preparámos as coisas e fomos conhecer melhor S. Martinho do Porto. Fomos a vários miradouro que tinham uma vista espectacular.


Antes de partirmos para Alcobaça, resolvemos almoçar umas sandes na praia de S.Martinho.
Ao chegarmos a Alcobaça, dirigimo-nos ao parque de campismo. Gostámos muito da 1º imagem que tivemos, pois não estava muita gente, não era muito grande e tinha muita sombra. Arrumámos as coisas e descansámos um pouco. Mais tarde fomos até ao supermercado comprar salmão e dourada para o jantar.
À noite fomos dar uma volta pela cidade, e por coincidência assistimos ao festival de acordéon em frente ao convento.

3º dia - vinda das Berlengas e chegada a S.Martinho do Porto

Neste dia acordámos cedo para arrumar as coisas para irmos embora.
Apanhámos o barco (Cabo Avelar Pessoa) às 10h30. O mar estava tão agitado que algumas pessoas que vinham nele até estavam pálidas. Porém nós não sentimos muito porque iamos no sentido das ondas. Durante a viagem viemos a olhar a ilha que se ia afastand aos poucos e a sensação de saudade invadiu-nos a alma.
Quando chegámos a Peniche arrumámos as coisas no carro e fomos visitar o Forte.

À saída resolvemos ir comprar comida a um hipermercado e aproveitávamos e comprávamos uma tenda nova.
Mas não se vendiam tendas.
A seguir do almoço fomos visitar o Baleal. Andámos pé a explorar a zona.

Mais tarde, resolvemos alterar os planos e em vez de ficarmos no parque de campismo de Peniche, iamos às Caldas da Rainha ver se se vendiam tendas e seguíamos para S. Martinho do Porto (estava previsto irmos só no outro dia).
Ao chegar ao parque de campismo, arrumámos as coisas, fomos comprar o jantar e fizemo-lo.

sábado, 22 de agosto de 2009

2º dia - Dia nas Berlengas

Neste dia tinhamos planeado acabar o trilho que já tinhamos começado, passar o dia no Forte de S. João Baptista (pois era dos únicos sitios onde havia sombra), e no fim dar uma voltinha de barco até às grutas.
Ao acordármos, vimos que o mar estava um pouco revolto e resolvemos ir perguntar se haveria passeios de barco. A resposta deixou-nos tristes, pois disseram que era impossível pegar no barco com o mar assim.
Começámos então a percorrer o trilho, passando pelo farol.
Ao avistarmos o Forte, reparámos que tinhamos que descer cerca de 300 degraus!
Ao chegármos lá abaixo visitámos os cantinhos que o forte guardava e pudemos subir à muralha e observar a bela vista.
Almoçámos debaixo da passagem que dá para o forte, pois era um sítio fresco, e com uma boa paisagem sobre as águas limpidas. Resolvemos ficar por ali até ficar mais fresco para que podessemos subir os 300 desgraus. Ainda bem que esperámos, pois soubemos que mais para a tarde (quando a maré estivesse mais cheia) haveria uma visita às grutas e que no fim nos deixaria no porto perto do campismo (não tínhamos que subir os malditos degraus).
Fomos num barco que se podia ver a variada biologia e flora aquática. Entrámos dentro de umas grutas e no fim passámos por uma fenda. Foi muito giro. Ainda bem que conseguimos ir.
Ao chegar à nossa tenda, trocámos a roupa e decidimos ir dar um mergulhinho até à praia.
Á noite levantou-se uma ventania, que até tivemos medo que a nossa tenda não aguentasse.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

1º dia - Chegada às Berlengas

Este ano resolvemos ir passear até Peniche e seus arredores, pois é uma zona que nenhum de nós conhecia muito bem.
No 1º dia, planeámos ir até às Berlengas e ficarmos por lá.
Partimos de casa por volta das 7h30. Pelo caminho ainda nos enganámos e em vez de virarmos para a A8, fomos em direcção a Vila Franca de Xira.
Chegámos a Peniche ás 10h45. Fomos comprar os bilhetes para o barco (Cabo Avelar Pessoa) e esperámos ainda pelas 11h30, hora em que o barco partia.
Estavamos um pouco receosos com a viagem, pois muita gente já tinha comentado que a viagem era terrível. Porém a viagem fez-se bastante bem. Gostámos muito. Antes de chegarmos, já avistavamos de longe o Forte de S. João Baptista e uma rocha que fazia lembrar uma cabeça de elefante.
Ao chegar à ilha, tivemos que subir para o sitio das tendas, carregados e com muito calor, mas a vontade de descobrir a ilha era tanta, que nem demos pelo cansaço.
O sitio que nos calhou para montarmos a tenda era bom, pois ficava perto da escada que dava para a praia. Ao começarmos a montar a tenda deparamo-nos com uma situação chata....tinhamos a tenda partida. Depois de algum tempo, conseguimos improvisa-la (embora não ficasse perfeita).
Após termos tudo arrumado, descemos para a praia para petiscarmos umas sandes que tinhamos levado. A praia não é muito grande e estava cheia de gente, porém aquela água cristalina era maravilhosa.
Mais tarde, decidimos explorar metade da ilha, e começamos a fazer a parte do trilho que a ela pertencia. Nunca tinhamos visto tantas gaivotas juntas! O seu barulho intenso era quase ensurdecedor.
Mais para a tarde fomos dar um mergulhinho até à praia. A água é gélida.
Á noite, comemos uma comida que tinhamos trazido de casa.
Quando nos deitámos, começámos a ouvir os barulhos das gaivotas, e assim dormimos pensando que estavamos no paraiso.