Uma tarde no oceanário de Lisboa

Há muito tempo que nenhum de nós visitava o oceanário, então resolvemos tirar uma tarde para ir passear até essa zona. À chegada deparamo-nos com a dificuldade do estacionamento para o carro. Tivemos de o deixar um bocadinho longe. Ao chegar ao Oceanário, fomos comprar os bilhetes (12 euros cada). Ao entrar deparamo-nos logo com o aquário central, que representa todos os oceanos desde a zona costeira, ao fundo do mar. Podemos encontrar animais tais como mantas, vários tipos de tubarões e de uge, besugos, douradas, garoupas, moreias, cavalas entre outros. Seguimos depois para a zona do pacífico temperado, que é caracterizada por ter formações rochosas graníticas, por ser uma região temperada onde a temperatura do ar é cerca de 17º e por a água ser fria. Podiam-se observar as lontras-marinhas, estrelas do mar, ouriços, anémonas, gaivota de Heerman. O habitat do Índico tem a temperatura do ar a rondar os 25º e é muito húmido. A temperatura da água nunca baixa dos 20º. Neste tipo de habitat pode-se ver percas, peixe-porco, salmonete, macua, garoupa, entre muitos outros. O próximo a ser visto, foi o habitat do Atlântico-Norte, que simula a expriência de estar numa gruta dos Açores. A temperatura do ar é cerca de 14º e da água é entre os 10º e os 14º. Podem-se ver animais como caranguejos, percebes, estrela do mar, anémona, papagaio do mar, cherne, robalo, solha, dourada. Por fim, vimos o habitat Antárctico onde as focas e pinguins se vão reproduzir no verão, onde a temperatura é considerada amena e ronda os 12º.

Passeio Turístico por Lisboa

Com a possibilidade de fazermos um dos percursos turísticos realizados pela Carristur (www.carristur.pt) em Lisboa, decidimo-nos pelo Circuito Tejo. Este percurso mostra a parte mais monumental da cidade de Lisboa, passando por vários locais carregados de história, sempre acompanhado da música que mais ecoa pelas ruas e vielas da capital - o fado.
Entrámos no autocarro de 2 pisos na Praça da Figueira, e colocámos os phones com o objectivo de ouvirmos não só a explicação dos locais por onde passávamos, mas também o fado.
O passeio começou pela zona da Baixa que, ao sábado, pouco trânsito tinha (bem diferente das horas de ponta).


Passámos pela Avenida da Liberdade, tendo ao fundo a rotunda com uma figura importante da nossa história - Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal.


Daí fomos em direcção ao Campo Pequeno, palco dos maiores eventos tauromáquicos do país.

Após mais uns quilómetros, fomos para junto do rio, passando pela bonita Avenida 24 de Julho.
Daqui seguimos em direcção à Torre de Belém, onde também se encontra uma réplica do avião que levou, em 1922, Gago Coutinho e Sacadura Cabral a atravessar o Oceano Atlântico entre Lisboa e o Rio de Janeiro.



Daqui seguimos em direcção ao Mosteiro dos Jerónimos, símbolo da época dos Descobrimentos.

Seguindo o caminho pela Rua da Junqueira passámos em frente à Estação de Santo Amaro. Esta Estação, que já foi sede da empresa, é hoje a única Estação de eléctricos em Lisboa.
Daqui, regressámos à Praça da Figueira, onde o percurso turístico terminou. Sem dúvida uma volta que aconselho a todos.
Como o bilhete do percurso dava para circular o resto do dia em todos os autocarros e eléctricos da Carris, decidimos ir explorar um pouco mais destes. Começámos pelo Elevador de Santa Justa.
Esta magnífica obra, que data do ano de 1902, foi projectada pelo engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, e é hoje considerada Monumento Nacional.

Lá do cimo tem-se uma vista excelente sobre a baixa da cidade e sobre o castelo.


Daí seguimos até ao Ascensor da Glória, também considerado Monumento Nacional, que é um local pitoresco bastante visitado por turístas.

Para terminar o dia, e depois de muito passeio, fomos subir o Ascensor da Bica até ao Largo do Calhariz. Este funicular, também assinado pelo engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard e datado de 1892, era inicialmente movido por contrapeso de água. Hoje em dia é traccionado por um motor eléctrico, sendo considerado Monumento Nacional.