sábado, 22 de agosto de 2009

2º dia - Dia nas Berlengas

Neste dia tinhamos planeado acabar o trilho que já tinhamos começado, passar o dia no Forte de S. João Baptista (pois era dos únicos sitios onde havia sombra), e no fim dar uma voltinha de barco até às grutas.
Ao acordármos, vimos que o mar estava um pouco revolto e resolvemos ir perguntar se haveria passeios de barco. A resposta deixou-nos tristes, pois disseram que era impossível pegar no barco com o mar assim.
Começámos então a percorrer o trilho, passando pelo farol.
Ao avistarmos o Forte, reparámos que tinhamos que descer cerca de 300 degraus!
Ao chegármos lá abaixo visitámos os cantinhos que o forte guardava e pudemos subir à muralha e observar a bela vista.
Almoçámos debaixo da passagem que dá para o forte, pois era um sítio fresco, e com uma boa paisagem sobre as águas limpidas. Resolvemos ficar por ali até ficar mais fresco para que podessemos subir os 300 desgraus. Ainda bem que esperámos, pois soubemos que mais para a tarde (quando a maré estivesse mais cheia) haveria uma visita às grutas e que no fim nos deixaria no porto perto do campismo (não tínhamos que subir os malditos degraus).
Fomos num barco que se podia ver a variada biologia e flora aquática. Entrámos dentro de umas grutas e no fim passámos por uma fenda. Foi muito giro. Ainda bem que conseguimos ir.
Ao chegar à nossa tenda, trocámos a roupa e decidimos ir dar um mergulhinho até à praia.
Á noite levantou-se uma ventania, que até tivemos medo que a nossa tenda não aguentasse.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

1º dia - Chegada às Berlengas

Este ano resolvemos ir passear até Peniche e seus arredores, pois é uma zona que nenhum de nós conhecia muito bem.
No 1º dia, planeámos ir até às Berlengas e ficarmos por lá.
Partimos de casa por volta das 7h30. Pelo caminho ainda nos enganámos e em vez de virarmos para a A8, fomos em direcção a Vila Franca de Xira.
Chegámos a Peniche ás 10h45. Fomos comprar os bilhetes para o barco (Cabo Avelar Pessoa) e esperámos ainda pelas 11h30, hora em que o barco partia.
Estavamos um pouco receosos com a viagem, pois muita gente já tinha comentado que a viagem era terrível. Porém a viagem fez-se bastante bem. Gostámos muito. Antes de chegarmos, já avistavamos de longe o Forte de S. João Baptista e uma rocha que fazia lembrar uma cabeça de elefante.
Ao chegar à ilha, tivemos que subir para o sitio das tendas, carregados e com muito calor, mas a vontade de descobrir a ilha era tanta, que nem demos pelo cansaço.
O sitio que nos calhou para montarmos a tenda era bom, pois ficava perto da escada que dava para a praia. Ao começarmos a montar a tenda deparamo-nos com uma situação chata....tinhamos a tenda partida. Depois de algum tempo, conseguimos improvisa-la (embora não ficasse perfeita).
Após termos tudo arrumado, descemos para a praia para petiscarmos umas sandes que tinhamos levado. A praia não é muito grande e estava cheia de gente, porém aquela água cristalina era maravilhosa.
Mais tarde, decidimos explorar metade da ilha, e começamos a fazer a parte do trilho que a ela pertencia. Nunca tinhamos visto tantas gaivotas juntas! O seu barulho intenso era quase ensurdecedor.
Mais para a tarde fomos dar um mergulhinho até à praia. A água é gélida.
Á noite, comemos uma comida que tinhamos trazido de casa.
Quando nos deitámos, começámos a ouvir os barulhos das gaivotas, e assim dormimos pensando que estavamos no paraiso.