A visita nº1000

Bem, parece que ao longo destes meses que o blog esteve online 1000 pessoas o visitaram. Esperemos que esteja a ser do vosso agrado, e continuaremos sempre a esforçar-nos por melhorar a qualidade dos nossos relatos.
Queremos agradecer também a todos os que visitam este blog frequentemente à procura de novos relatos, e a esses mesmos queremos pedir desculpas pelo facto do blog não ser constantemente actualizado.
Vamos continuar com os passeios e com os relatos.
Até às 2000.

Um domingo no Cabo Espichel

Para quem gosta de motos, uma ida ao Cabo Espichel aos domingos de manhã é uma visita a não perder. Neste dia decidimos ir até lá ver como era o ambiente nestes dias.
O dia acordou com bastante nevoeiro, o que já fazia antever uma viagem (embora curta) difícil e gelada, principalmente indo de moto. Felizmente antes de meio do caminho (enquanto ainda ia sozinho) a sorte brindou-me com um maravilhoso dia de sol, embora frio. Encontrei a Marta junto ao JBmotos e lá seguimos em direcção ao Cabo.
Ao chegarmos lá ainda não estavam muitas motos, por isso aproveitamos para observar a paisagem.



O Santuário da Nossa Senhora do Cabo ou Pedra Mua data do século XVII. De cada lado da igreja há umas casas a que se dá o nome de Casas dos Círios (peregrinos) ou simplesmente hospedarias.


Mesmo junto à falésia encontra-se a pequena capela a que se dá o nome de Ermida da Memória. Tem uma arquitectura invulgar com um telhado em forma de bolbo. encontra-se construído no local exacto onde, segundo a lenda, Nossa Senhora subiu do mar montada numa mula. Segundo a lenda as pegadas ainda se encontram na rocha, embora cientificamente essas pegadas pertençam a dinossauros.

Após este pequeno passeio finalmente chegou o grupo de motociclistas que esperávamos. Vinham em grande quantidade e a variedade de motociclos era enorme, desde a mais fraca trail à mais potente estradista. Infiltrámo-nos com eles e permanecemos por lá em convívio durante algum tempo.
O tempo passou e o grupo acabou por ir embora, e nós voltámos a dar mais uma pequena volta a pé. Desta vez ficámos a observar os quads que vinham da zona do farol.

Zona de Belém

Neste dia fomos visitar umas das zonas ribeirinhas de Lisboa.
Resolvemos ir até Belém. Estacionámos o carro perto das docas, e fomos a pé até ao nosso destino. Ainda era longe, mas o pecurso não custou nada pois a vista era linda. O dia estava meio enublado, mas ao ver o ambiente com as gaivotas, o rio, a outra margem, a tranquilidade das pessoas que iam fazer o seu habitual passeio ou corrida matinal...tudo isto nos dava uma sensação de paz.
Ao chegarmos ao Padrão dos Descobrimentos, tirámos umas fotos e andámos a ver o quanto é bonito este monumento de 50 metros de altura. Pudemos observar que o seu aspecto é uma caravela liderada pelo Infante D. Henrique. Atrás dele seguem-se outros navegadores importantes da história de Porugal.
Seguimos depois para a Torre de Belém. Mandada construir por D. Manuel I, que servia de defesa para o estuário do Tejo. Serviu depois de prisão política, nas suas masmorras.
Resolvemos fazer uma pausa para almoçar, sentados em frente ao rio, com vista para a ponte.
Já prontos para caminhar, seguímos desta vez para o Mosteiro dos Jerónimos. Esta grande obra, foi mandada contriur por D. Manuel I em 1502. O seu nome deriva do facto de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo.
Entrámos na Igreja e ficámos maravilhados. Pudemos observar vários túmulos, entre os quais o de D. Manuel I, D. João III, Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões e Alexandre Herculano.

Depois desta visita à Igreja do Mosteiro, não podiamos deixar de ir aos famosos pastéis de Belém.

Baja de Portalegre 2008

Neste dia arrancámos bem cedo da aldeia de esperança rumo à zona de passagem desta mítica competição de todo-o-terreno, que se repetia pela 22ª vez.
O primeiro carro estava previsto para pouco depois das 9, mas com as boas condições de piso que se verificavam, previmos que poderiam chegar antes, e não nos enganámos. Os carros passaram todos com bom ritmo e já a demonstrar alguns sinais de desgaste, fruto dos km que já traziam.




Depois de vermos passar muitos carros e de os ficar a ver a voltar do parque fechado para a zona do 2º arranque, lá acabámos por ir almoçar.
Quando acabámos e voltámos à zona da pista tivemos a triste notícia de que algumas motos já tinham passado. Para terem uma ideia do andamento, a primeira moto passou cerca de 1 hora antes da hora prevista. Notou-se uma grande evolução no andamento e quase todos os pilotos vinham a um grande ritmo.
De louvar o aparecimento de algumas motos com alguns anos, o que anima sempre quem gosta de um pouco de história.
De frisar também o corajoso piloto que levou a sua dt 50r ao final da prova.




Passado algum tempo a ver motos chegou a altura de passarem os primeiros quads, mais uma vez com excelente andamento. Desta vez não perdemos nem um.










Haviam uns buggys inscritos e ficámos à espera de ver, nem que fosse 1. Esse momento acabou por chegar e vimos o 1º dos 2 buggys que terminaram.
Informações sobre a prova poderão ser encontradas em: www.acp.pt e www.fnm.pt

Trilho das três aldeias - Serra da Arrábida

Acordámos cedo para iniciar com tempo fresco o percurso que tínhamos definido para este dia. O percurso tem início no parque de merendas do Alambre. Para chegar a este parque andámos um pouco perdidos, mas acaba por ser bastante simples. Saindo da Vila de Azeitão em direcção a Sesimbra, vira-se à esquerda em direcção ao Portinho da Arrábida. Mais à frente toma-se de novo o caminho da esquerda e pouco depois encontra-se o parque de merendas do lado esquerdo. Estacionámos o carro nesse local.
Iniciámos o percurso subindo a estrada de asfalto (saímos do parque de merendas tomando a direcção da esquerda). Mais à frente saímos da estrada de asfalto por um estradão de terra batida com poucas árvores a ladeá-lo. Um pouco à frente, do lado direito, verificámos que haviam bastantes colmeias de apicultura, o que nos levou a encontrar uma enorme quantidade de abelhas no caminho, provavelmente a beber água.



Continuando o caminho, e um pouco mais à frente chegámos à primeira aldeia típica. Um espaço com um ar bastante rural que nos engana quando sabemos o distrito em que estamos, parecendo que estamos noutro espaço ou tempo, e com uma excelente vista.

Andando mais um pouco chegou-se a outra aldeia típica, muito semelhante à anterior.
Dentro dessa aldeia chega-se a um entroncamento onde não se sabe se se seguirá para a direita ou para a esquerda (uma grande falha de marcação do percurso). O caminho correcto é para a direita. O entroncamento tem a seguinte casa em frente.
E tem de se seguir pelo seguinte caminho (à direita).
Após esta zona do percurso, e andando um bocado (seguindo as marcações), volta-se à estrada de asfalto que iria dar ao parque de merendas. Nessa estrada sai-se à esquerda para um caminho de terra batida e depois deve-se virar logo à direita (nesta zona não está marcado!). Nós acabámos por não o fazer e seguimos até à Aldeia de Irmãos, onde aproveitámos para tirar umas fotos.


Voltámos então para trás, de forma a apanhar o caminho correcto. Devíamos ter virado no caminho com o seguinte aspecto.

Ao longo desse caminho há diversas paisagens agradáveis.




De referir que nesta zona o percurso está muito mal marcado, pelo que foi um pouco à sorte que encontrámos o caminho certo.
Um pouco mais à frente tem-se outro tipo de vista sobre a Serra da Arrábida.

Seguindo o caminho, chegámos então ao fim do percurso pedestre, mas não ao fim do nosso dia e da nossa visita.
Decidimos então ir dar um passeio de carro pelo topo da Serra e tirar umas fotos.




Deixamos aqui o mapa do percurso pedestre realizado.