segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Castelo de Vide

Depois de saírmos de Marvão tentámos passar pela antiga cidade romana de Ammaia, mas foram-nos pedidos 2€ por pessoa e sinceramente não nos apeteceu pagar.
Dirigimo-nos então para Castelo de Vide.
No centro da Vila deparamo-nos logo com a Igreja matriz de seu nome Igreja de Santa Maria da Devesa construída em 1789 no local onde existia uma pequena capela. É um exemplar bastante bonito.
Seguimos então pelas íngremes subídas que dão acesso ao Castelo. Pelas ruas estreitas e tortuosas o cuidado na condução terá de ser redobrado. Ao chegar perto do castelo tomámos o caminho da esquerda onde encontrámos um pequeno estacionamento em terra batida. A partir daqui seguímos a pé em direcção ao castelo.

Após entrarmos no castelo e de vermos o seu pátio interior que se encontrava em remodelação, subimos então a uma das torres. Mais uma vez com uma vista magnífica sobre Castelo de Vide (nesta foto consegue-se vislumbrar a vila de Marvão no canto superior esquerdo)...

...bem como uma vista sobre o próprio castelo.

Haviam duas exposições a decorrer no castelo, sendo uma sobre a história das armas, e a outra sobre a riqueza arqueológica da região. Eram exposições pequenas, mas que deram para aprender mais qualquer coisa sobre a região.
Saímos então do castelo e seguimos as setas em direcção à judiaria, que não é mais do que uma espécia de ghetto onde os judeus foram obrigados a viver por algumas leis decretadas por monarcas lusitanos.

Na judiaria encontra-se a Sinagoga Medieval que, infelizmente, se encontrava em obras e portanto não nos foi possível visitá-la.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Vila de Marvão

Acordámos na intenção de ir conhecer a vila de Marvão. Seguimos em direcção a Portalegre e depois rumámos a Marvão pela N359 que tem umas boas curvas (para quem gosta de as fazer). Passado algum tempo começámos a avistar no alto as muralhas da vila de Marvão.
Chegando à entrada da vila, decidimos estacionar sem entrar nas muralhas, de forma a não perturbar a paz da vila e de melhor vermos a localidade. No entanto a ideia saiu-nos furada, já que haviam uns estacionamentos reservados aos autocarros (mal sinalizados) e acabámos por ser multados por um GNR muito prepotente.

Entrando na vila pelas muralhas, vêm-se muitas casas de arquitectura tradicional alentejana por entre as ruas estreitas.


A vista das muralhas é sempre magnífica.



Subindo pela vila chega-se ao topo onde se encontra o castelo.
Foi possível visitar algumas zonas interiores do castelo que se encontravam bem conservadas.


Há a salientar que o passeio à vila de Marvão foi uma experiência muito agradável e somos capazes de lá voltar num futuro próximo, tal é a riqueza histórica que esta vila possui.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Trilho de Esperança

O dia começou frio e meio nublado. Era o tempo ideal para fazermos a caminhada que tinhamos planeado.
Começámos a caminhada no largo de Esperança e seguimos a estrada da igreja, onde metemos por um caminho de terra batida. A sinalização está muito visível. Seguindo por esse caminho de terra batida, chegámos a uma cancela.
Como a sinalização indicava aquele caminho, abrimo-la, voltámos a fecha-la e continuámos. Durante esta parte do percurso poderão aparecer vacas (andavam lá por perto).
Durante a passagem por esta quinta poderão-se ouvir sons que se assemelham aos de aves de rapina, mas são apenas uma gravação para protecção de uma zona de vinha.Após a passagem desta quinta, aproximamo-nos das pinturas rupestres, que é o primeiro ponto de interesse marcado nos panfletos.
Algumas imagens conseguem-se ver perfeitamente neste espaço que até há pouco tempo era a capital do rupestre em Portugal.Continuando, passámos pela aldeia de Hortas de Baixo. Mais á frente passámos por um sítio onde só se avistavam pedras. Parecia um deserto.
Ao longo do percurso tivemos de abrir e fechar umas quantas cercas, e até tivemos de passar por dentro de quintas. Mesmo junto a umas das cercas que tivémos de abrir, pudemos observar uma ovelha morta.
O segundo ponto turístico foi a adeia do Marco (aldeia situada praticamente em cima da fronteira e 2º ponto de interesse do percurso). Seguimos caminho por estrada alcatroada, mas foi só durante um bocado, pois voltámos a entrar em terra batida. Ao fim de andar um bom bocado, chegámos à aldeia de Hortas de Cima, que é muito perto do sítio onde tinhamos começado o percurso. Fomos por estrada até Esperança e pudemos observar a igreja que é o terceiro ponto de interessa marcado no panfleto.
Embora este percurso não apresente dificuldades ao nível de altitude, é cansativo, pois é longo. Há que ter atenção ao estado do tempo, pois em dias muito quentes não é aconselhável esta caminhada, devido á inexistência de sombras em certos locais.

Alter do Chão e Alter Pedroso

Neste dia decidimos dar um passeio pelo Distrito de Portalegre e conhecer a vila de Alter do Chão e a aldeia de Alter Pedroso, localidades com uma boa herança histórica.
Chegámos a Alter do Chão e não parámos, indo directos a Alter Pedroso (está muito bem sinalizado), aldeia que tem para mim um grande significado, já que é a terra onde nasceu e viveu na infância o meu avô.
Ao chegar a Alter Pedroso parámos no largo principal, e aconselho todos a fazê-lo, já que as ruas são muito estreitas e como a aldeia é pequena, tambem não vão ter grandes problemas a percorrê-la a pé.
No largo principal encontrámos a igreja da aldeia (Igreja de St. António), que é uma igreja pequena, mas construída por cima de algumas rochas, o que dá um efeito muito bonito.
Seguimos na direcção das traseiras da igreja e fomos ter a uma rua sem saída onde se encontram algumas casas restauradas e um antigo bebedouro para animais.
Subindo em direcção às ruínas (ou ao talefe) encontram-se várias casas típicas.

Continuando a subir chega-se então às ruínas do Castelo, que data do século XIII e foi transformado em ruínas na época da restauração da independência, em 1662.



Do talefe a vista é fantástica.


Partimos então de Alter Pedroso rumo a Alter do Chão, desta vez com o objectivo de conhecer esta vila que é sede de concelho.
No centro da vila situam-se os principais pontos de interesse. O castelo salta imediatamente à vista por ser o edifício mais alto e em perfeito estado de conservação.
No interior do castelo ficámos um pouco desiludidos já que se encontram algumas obras modernas no interior do castelo, o que faz perder o valor histórico, embora melhore os acessos aos cidadãos portadores de deficiência. Além disso notam-se pormenores de reconstrução um pouco desfasados da arquitectura original.


Subimos às torres do castelo, de onde se tem boas vistas sobre Alter do Chão.




Ao lado do castelo encontram-se os jardins do palácio do Álamo, que são um espaço agradável para se passear a pé.
Em frente do castelo encontra-se a Igreja de Nº Sr. Jesus do Outeiro.

domingo, 14 de setembro de 2008

Vila de Arronches

Arronches é uma pequena vila situada no concelho de Portalegre.
É sede de um município com 314,52 km² de área e dividido em 3 freguesias: Assunção, Esperança e Mosteiros.
Neste dia decidimos visitar esta vila que se situa perto do Parque Natural da Serra de S. Mamede.
Começámos por nos dirigir ao posto de turismo para obter informações sobre um trilho que queriamos fazer em Esperança (falaremos mais tarde sobre este trilho). Porém, tivemos que nos dirigir ao museu dos brinquedos para obterm a tal informação.
Seguimos depois para a piscina municipal. Este espaço é muito agradável. Tem piscina para adultos (aquecida), como para crianças, tem relva, e ao lado passa um pequeno rio onde se podem ver cágados e alguns peixes.
Dando mais uma voltinha pela vila, pudemos ver também a Igreja MAtriz de N. S. da Assunção, que data do início do século XVI.


No cimo da porta da igreja uma mensagem que dá que pensar...
O edifício da câmara municipal estava em obras, pelo que não o pudemos ver. Ainda assim foi possível ver o relógio do dito edifício.