quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Lapa do Médico e de Sta Margarida e Fenda do Creiro

Neste dia tínhamos agendada uma visita às grutas da Arrábida com o pessoal do NAVE. O objectivo era visitar a Fenda do Creiro, a Lapa do Médico e a Lapa de Sta Margarida.
O dia amanheceu chuvoso, o que nos assustou, já que as visitas estavam condicionadas às condições meteorológicas. Felizmente o tempo melhorou e fez-se um dia bastante solarengo.
Do ponto de encontro (estacionamento dos autocarros do Portinho da Arrábida) o grupo (composto por cerca de 25 pessoas) subiu a estrada e rapidamente saíu do asfalto em direcção à Fenda do Creiro.

Após algumas descidas que exigiam alguns cuidados, lá entrámos na fenda.
Na maioria da fenda consegue-se ver a luz do sol, mas em certos locais tem mesmo que se penetrar em grutas, o que faz as delícias dos menos habituados a estas andanças (como era o nosso caso).



No interior destas pequenas grutas a claridade era quase nula, pelo que a utilização de luzes frontais e capacete, até porque se passava por locais um pouco apertados, foi essencial.
Durante toda a fenda há uma grande beleza natural e uma sensação de local inexplorado (pelo menos a sensação)

Após a exploração desta fenda, e após almoçarmos, subimos um pouco mais a estrada, desta vez de carro, em direcção ao portinho da Arrábida. Parámos em frente à casa de férias da casa do gaiato. Em frente, existe uma estrada de terra batida, onde existe uma entrada que dá acesso a umas escadas. Segundo esse caminho, vamos dar à Lapa de Sta Margarida.
Esta Lapa encontra-se bastante degradada. A capela que possui no interior está muito vandalizada.

No entanto, embora seja um espaço pequeno, possui duas entradas, uma por terra e outra por mar.

O espaço é bastante agradável, pena o seu avançado estado de degradação.

Da entrada desta Lapa pode-se ainda ter uma boa vista sobre a costa.


Em seguida dirigimo-nos à Lapa do Médico, descoberta em 1856 por um pastor. O nome deve-se ao facto de lá ter habitado por algum tempo um médico.
A entrada é perto do topo de um monte, pelo que tem de se caminhar ainda um pouco por um terreno bastante acidentado e com bastante vegetação, daí que a utilização de vestuário resistente, de luvas e de capacete foi uma grande ajuda.
À entrada da gruta e à primeira vista, pouco ou nada há, à excepção de um buraco no chão. Obviamente entrámos por esse buraco e pode-se dizer que a partir daí descobrimos todo um mundo subterrâneo que não julgávamos encontrar ali.
Logo ao início há uma câmara bastante espaçosa, com umas colunas ao fundo.

Neste local já se podem encontrar algumas pequenas estalactites em formação.
Após esta câmara, tivemos de descer, com o auxilio de uma corda, até um espaço que tinha 2 saídas: uma para a esquerda, que ia dar a uma câmara espaçosa, e uma para a direita, que ia dar a uma zona bastante apertada, mas com pormenores de interesse.

Mais uma vez neste local pudemos observar pequenas estalactítes em formação.

Daqui, fizemos todo o caminho de volta e acabámos o dia com a sensação de um tempo muito bem passado e de termos ido a locais que sem o pessoal do NAVE nunca teríamos ido.

Nota: Poderão conhecer o NAVE através do link - www.nave.pt

1 comentário:

Anónimo disse...

Adorei continuem com estes mistérios mas os mais importantes mantenham ocultos :)