sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Vilarinho das Furnas (3º dia - Serra do Gerês)

Neste dia acordámos e arrumámos as coisas para saírmos do parque de campismo do Vidoeiro e ir para o da Cerdeira (situado no Campo do Gerês). Saímos do parque por volta das 10h30. Seguimos a estrada da Vila do Gerês, passámos uma das pontes da Caniçada, e seguimos para S. Bento da Porta Aberta. Durante este caminho apreciámos mais umas paisagens belíssimas que não deixam ninguém indiferente.


Chegando a S. Bento, visitámos a igreja e o novo santuário.

O novo santuário é todo em madeira no interior e com muita luz natural, todo moderno. Muito bonito mesmo.

Pudemos também ver mais uma vista deslumbrante da barragem da Caniçada.
Aproveitámos aqui para fazer umas comprinhas, para oferecermos aos nosso familiares.
Seguindo o caminho, chegámos ao parque da Cerdeira. Andámos a ver locais para montarmos a tenda, e acabámos por ficar nos sucalcos, pois era o local onde havia mais sossego (apesar de ter a piscina lá perto.) Este parque já é mais completo, tendo piscinas, possibilidade de andar a cavalo, café, mini-mercado e todo um conjunto de infra-estruturas que o tornam num parque com excelentes condições. Por outro lado perde aquele toque selvagem que se tinha no parque do Vidoeiro.
Quando a tenda estava montada, fomos visitar a barragem de Vilarinho das Furnas (com a sua aldeia submersa) e Brufe (aldeia típica que fica a grande altitude).
Ao chegar a Vilarinho da Furnas deparámo-nos com uma espécia de portagem à entrada do caminho que dava acesso à aldeia. Parece que o espaço pertence ao povo da antiga aldeia e por isso, normalmente ao fim-de-semana, pedem uma quantia para se a poder visitar.
Tivemos de pagar 50 cêntimos por cada um, porque fomos a pé, porque de carro eram 3€ e para nós não compensava. Ao longo do caminho encontra-se uma bela queda de água artificial.
Podemos dizer que não vimos nada de Vilarinho, pois a água da barragem estava alta. Contudo, apesar de não vermos a aldeia de Vilarinho das Furnas, pudemos passear ao longo da barragem, o que é muito agradável e bonito.


Em seguida visitámos a aldeia de Brufe. Uma aldeia típica perdida nos confins do espaço e do tempo. O caminho não é muito aconselhável a quem tenha medo das alturas, mas compensa pela vista do miradouro, que é fantástica.

A aldeia é pequena e é maioritariamente feita em pedra. Encontrámos alguns espigueiros, que são construções com aberturas laterais com a função de secar o milho durante o inverno, e elevadas de forma a protegê-lo de roedores e enxurradas.
Aproveitámos para dar um passeio pelas ruas, que são estreitas e cheias de história.

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